"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram.
Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente
individualista que, quando acontece de alguém parecer aos
meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente
cheio de espinhos - e corto relacionamentos com
a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal.
É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo.
Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso"
(Caio Fernando Abreu)

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